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História das estatísticas brasileiras - Estatísticas organizadas

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Este terceiro volume da História das estatísticas brasileiras, intitulado Estatísticas organizadas, cobre o período c.1936-c.1972, focando a definitiva afirmação da atividade estatística. Após 1930...

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História das estatísticas brasileiras - Estatísticas organizadas - v.03 - Este terceiro volume da História das estatísticas brasileiras, intitulado Estatísticas organizadas, cobre o período c.1936-c.1972, focando a definitiva afirmação da atividade estatística. Após 1930, Getúlio Vargas imprimira forte centralidade administrativa, reduzindo as autonomias federativas, o que seria por demais valioso à atividade estatística, contudo, as informações individuais - matéria-prima das estatísticas - seguiam presentes nos registros existentes nas esferas federal, estadual e municipal. Dessa forma, tornou-se inevitável trabalhar uma “federação de repartições”, na qual o IBGE, embora tivesse uma posição central, operava por conselhos, com decisões parlamentares (criando sua própria legislação). O sistema estatístico constituído operava por uma cooperação interadministrativa, instituto jurídico inédito, dito sui generis. Isso viria na senda de Bulhões Carvalho, que dominara o período anterior. Teixeira de Freitas, seu discípulo, seria o grande mentor e animador da concepção sistêmica instituída. Ao seu lado, havia uma figura notável de homem público: Macedo Soares, intelectual e diplomata de nomeada, e, ainda, os confrades e/ou discípulos, como Simões Lopes, Rafael Xavier, Waldemar Lopes, entre vários outros. Foram homens de cultura, profundos pensadores do Brasil; para eles as estatísticas objetivavam as realidades nacionais. Em seus estudos e análises do Brasil, foram autênticos planejadores, ainda que apenas fazendo planos de mobilização psicológica, nos quais as estatísticas eram tomadas apenas como nortes aos saberes intelectuais. Moldaram o serviço público no País. Depois de passar por Minas Gerais (anos 1920), Teixeira de Freitas passa ao Ministério da Educação, com Francisco Campos e Gustavo Capanema. Dali, pugnar pela criação do IBGE, associando Estatística e Geografia, foi apenas uma questão de paciência e perseverança. Seguiu, contudo, sendo um atento homem da educação, dialogando com grandes homens da época, sem olvidar que era um ideólogo dos municípios, ao lado de Rafael Xavier. O sistema estatístico instituído, com o IBGE à frente, tinha dimensão censitária, ancorada no município. Todos os temas do programa estatístico eram igualmente prioritários, razão pela qual, quando foi preciso produzir as estatísticas necessárias ao planejamento (agora, por assim dizer, científico), não havia espaço e recursos. Impuseram-se, então, mudanças profundas, levando a uma estrutura centralizada, e viria o IBGE de Isaac Kerstenetzky - diferente, sim, mas ainda e sempre na tradição de Teixeira de Freitas e de Macedo Soares. Essa é a história contada neste volume, ilustrado ricamente, em quatro partes, com 27 capítulos (alguns escritos por Marco Aurélio Martins Santos e outros por Alexandre de Paiva Rio Camargo). Ao final, há uma síntese do conteúdo apresentado, com duas linhas do tempo - uma ligando a temática estudada à História da República, outra evoluindo a atividade estatística. A publicação inclui, ainda, bibliografia e índices de assuntos e de nomes que facilitam o acesso e a recuperação das informações. O CD-ROM anexo contém, além do texto do volume, perfis biográficos, a íntegra de relatórios, e a legislação do período em foco.

Informação Adicional

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Código5515
Código de BarrasNão
ISSN / ISBN852403873Xe852403876
AbrangênciaBrasil
MídiaCD, Livro
Número de Páginas950
Peso (Kg)2.1700
Link para downloadhttp://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=231573

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